Um homem e uma mulher acusados de aplicar um golpe de mais de R$ 3 milhões em empresários de Itaituba, sudoeste paraense, desembarcam na noite desta terça-feira (6) no aeroporto do município após serem detidos por policiais civis do Pará. Fábio da Cruz da Silva foi preso em Várzea Grande, no Mato Grosso, e Rosimere Benício Ferreira em São Paulo.
Segundo a Polícia Civil, ambos serão conduzidos à Seccional Urbana de Itaituba, onde vão ser ouvidos em depoimento pelo delegado Jardel Guimarães, titular da Polícia Civil no município. Depois, os dois serão levados para fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal da cidade.Eles foram presos durante a operação “Stellium”, iniciada a partir do inquérito policial aberto para apurar a compra fraudulenta de 40 quilos de ouro, avaliados em cerca de R$ 3 milhões. Os presos fazem parte de uma quadrilha interestadual de estelionatários, que age em todo o País. Eles estão com mandados de prisão temporária decretados pela Justiça de Itaituba.
Outras pessoas também estão envolvidas com o grupo, entre elas um empresário de origem francesa, estabelecido em Belém, o qual também teve mandado de prisão decretado e continua foragido. As investigações foram feitas durante quase quatro meses.Segundo o delegado Jardel Guimarães, as vítimas são dois irmãos, empresários do comércio de ouro, na área do garimpo Tabocal, em Itaituba. O delegado explicou que o crime foi cometido em 24 de dezembro do ano passado. Na época, segundo o delegado, os acusados entraram em contato com as vítimas, inicialmente por telefone, se passando por empresários de Brasília, no Distrito Federal.
Os estelionatários convenceram os empresários de que estavam interessados em comprar 40 quilos de ouro. Ainda conforme as investigações, os acusados chegaram a marcar dois encontros com as vítimas, para fechar a compra. Um dos encontros ocorreu em um hotel em Marabá, e o outro em Goiânia (GO), também em hotel.
Os estelionatários convenceram os empresários de que estavam interessados em comprar 40 quilos de ouro. Ainda conforme as investigações, os acusados chegaram a marcar dois encontros com as vítimas, para fechar a compra. Um dos encontros ocorreu em um hotel em Marabá, e o outro em Goiânia (GO), também em hotel.
No dia da compra, os acusados foram até Itaituba e apresentaram aos empresários quatro maletas com cédulas de Real. Eles chegaram a abrir e a conferir parte do dinheiro na frente das vítimas, no ato da compra do ouro. Após a venda do produto, os empresários descobriram que foram enganados. Somente R$ 15 mil dos supostos R$ 3 milhões eram em notas verdadeiras. As demais eram falsas. A essa altura, os responsáveis pelo golpe já haviam fugido de Itaituba.
(Diário do Pará)
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