A Santa Casa de Campo Grande emitiu nota se pronunciando após as denúncias de um coordenador do SAMU apontando para a negligencia da instituição de saúde com pacientes do SUS.
Segundo o comunicado, “em momento algum a Santa Casa negou ou recusou atendimento a qualquer pessoa que porventura tenha procurado o hospital” e “pacientes
que necessitam de atendimento na referência exclusiva do hospital
(politrauma, neurocirurgia e queimados), bem como aqueles não
dependentes de respiração artificial, continuam sendo acolhidos na mais
absoluta normalidade”.
Confira a nota na íntegra:
Tendo em vista declarações prestadas
à imprensa pelo coordenador do SAMU segundo as quais a Santa Casa teria
negado atendimento a seis pacientes, a bem da verdade a diretoria da
Associação Beneficente de Campo Grande, mantenedora do Hospital Santa
Casa, presta os seguintes esclarecimentos:
Em momento algum a Santa Casa negou
ou recusou atendimento a qualquer pessoa que porventura tenha procurado o
hospital ou encaminhada para assistência pelos entes reguladores.
Tanto isso é verdade que no dia 24
de maio (dia do acidente com familiares do apresentador Luciano Huck),
até às 17h, um total de 100 atendimentos foram realizados, inclusive 12
encaminhados pelo SAMU, dois pelo Corpo de Bombeiros e seis por
ambulâncias do interior, mesmo estando esgotada a capacidade do hospital
para pacientes críticos dependentes de respiração artificial.
A Santa Casa reitera que pacientes
que necessitam de atendimento na referência exclusiva do hospital
(politrauma, neurocirurgia e queimados), bem como aqueles não
dependentes de respiração artificial, continuam sendo acolhidos na mais
absoluta normalidade.
Os familiares do apresentador
Luciano Huck, na condição de vítimas de acidente aéreo (possíveis
politraumatizados não dependentes de respiração artificial), deram
entrada no pronto socorro do hospital de forma espontânea, sem nenhum
encaminhamento por parte dos órgãos reguladores.
Foram recebidos tal qual são
atendidos todos os pacientes com esse perfil que buscam ou são
encaminhados ao hospital, tendo sido inclusive passado pelo SUS.
O mesmo se dá com relação aos seis
pacientes sobre os quais o coordenador alega que tiveram atendimento
recusado. Cabe ao regulador municipal, enquanto autoridade sanitária,
decidir pela melhor assistência ao paciente. Se estes se encontram na
Unidade de Pronto Atendimento, porque o regulador decidiu que diante das
circunstâncias, esta unidade é o local disponível mais indicado.
É oportuno ressaltar que os 96
leitos de UTI do hospital encontram-se ocupados e 7 pacientes
dependentes de respiração artificial aguardam, internados na Santa Casa,
vagas em leitos de UTI.
A Santa Casa lamenta pela forma
oportunista e midiática como o caso foi tratado pelo coordenador do
SAMU, e reitera que suas portas estarão sempre abertas para atender quem
quer que seja, independente de posição social e econômica!
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