sexta-feira, 21 de março de 2014

'Meu pai sabe cair', diz filho de piloto de Birigui desaparecido no PA


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPDNF0Q00zSYcpRA58eI_5hHYyfgHC-2RkpYhGV7rioEf2NUMQH4jcZHw8tFPNh6OYUryYt3-iYNM_QWXrMOCiNx8EhQAdN20le4tGXOlXC0OXdwtMmg8gb7QFTpNGvKXKAo0jfZZHwO0/s1600/FOTO2-326192-2014-03-21-09-21.jpg
"Meu pai sabe cair", disse o estudante de ciências aeronáuticas Luiz Francisco Feltrin Júnior, 18 anos, filho do piloto de 54 anos, nascido em Guararapes, que conduzia o bimotor desaparecido desde a última terça-feira (18), no Pará. Com mais de 30 anos de experiência e cerca de 15 mil horas de voo, Feltrin já sobreviveu a outros dois acidentes envolvendo aeronaves.

Apesar do mau tempo e da presença de neblina na área de busca, a Aeronáutica seguia na quinta-feira (20) procurando o avião que foi contratado para transportar quatro funcionários do Ministério da Saúde. Familiares, funcionários e colegas de profissão que vivem na região de Araçatuba acreditam na possibilidade de Feltrin estar vivo.
Há três décadas o piloto deixou a região rumo ao norte. Atualmente, ele reside com a atual esposa, na cidade de Itaituba (PA). É no município que está instalada a sede de sua empresa, a Jotan Táxi Aéreo.

Além de Feltrin Júnior, o empresário tem uma filha de 25 anos, que trabalha com ele, e um menino de 3. A mãe do piloto e seus seis irmãos vivem em Birigui, onde Feltrin tirou a licença para voar. Além de Júnior, a reportagem conversou com a araçatubense que é mãe de dois de seus três filhos. "Estamos abalados e aflitos pela falta de informações. A única coisa que sabemos é que estão sendo feitas buscas. Pedimos que as pessoas nos ajudem com orações e que a imprensa pressione pela continuidade dos trabalhos até o resgate dos desaparecidos", declarou a mulher, que pediu para ter seu nome preservado.

AMIZADE
Amigo de Feltrin há 15 anos, o gestor de segurança de voo do aeroclube de Birigui, Bruno Luiz Cordeiro, 35, o considera um dos melhores pilotos em atuação na região norte. Cordeiro conta que, no final do ano passado, o amigo esteve no aeroclube. "Esporadicamente, ele costumava trazer aeronaves para manutenção com a gente", conta.
"Na ocasião, ele aproveitou para saber como o filho dele estava indo nas aulas de aviação por aqui", comenta. Na época, Júnior fazia suas primeiras horas de voo. Em fevereiro, o jovem se mudou para o Rio Grande do Sul, onde faz graduação em ciências aeronáuticas. No entanto, anteontem o jovem chegou em Araçatuba para ficar próximo da família.


Nenhum comentário: