A falta de defensas nos pilares, que nenhuma das pontes da Alça Viária tem, e a imperícia do condutor de uma balsa que transportava dendê, causou uma tragédia material na ponte que atravessa o Rio Moju, na cidade de Moju.
A balsa atingiu uma das das pilastras da ponte e o impacto seccionou cerca de 50 metros de um dos vãos, que veio abaixo, inutilizando-a.
Está cortado, sine die, o acesso ao Sul do Pará pela Alça Viária, usando a ponte. Os motoristas que se dirigem à região terão obrigatoriamente que tomar a balsa do Arapari, em Belém.
Perícias serão realizadas para saber se o restante da ponte está comprometido. A recuperação, ou reconstrução total, não deverá levar menos de 24 meses.
O Governo do Estado, arrombada a porta, precisa urgentemente instalar defensas nos vãos centrais de todas as pontes da Alça Viária e, juntamente com a Capitania dos Portos, sinalizar a obrigatoriedade da passagem pelo vão defendido.
A empresa responsável pela tragédia deve ser acionada e dela cobrada a devida indenização, se é que tem liquidez para ressarcir o enorme prejuízo causado ao Estado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário