Durante o seu programa na madrugada desta quinta-feira, 25 de junho, o apresentador Jô Soares falou pela primeira vez sobre a ameaça de morte que sofreu dias depois de ter entrevistado a presidente Dilma Rousseff.
O
global explicou que a frase ‘Jô Soares, morra’, que picharam no chão de
sua rua, deixou algumas pessoas com medo. “Falei ‘ainda bem que não tem
data’ (a ameaça)”, disse.
E
continuou: “Aquilo só fez assustar as crianças do bairro, que tem dois
colégios na minha rua. Eu tive de explicar porque deu medo. Falei que
era coisa de torcida de futebol porque elas aprontam. Quero agradecer demais a todas as manifestações de solidariedade”, disse ele.
Jô aproveitou para negar os boatos de que teria reforçado a segurança por conta da ameaça: “Pelo amor de Deus, isso é totalmente fascismo. Todo mundo
tem o direito de falar. Tem uma frase famosa do Voltaire que diz ‘sou
contra tudo isso o que ele está falando, mas defendo até o fim o direito
dele de dizê-las’. Também corre o boato que eu reforcei minha
segurança, mas eu não tenho. Não ando com segurança. Espero que não
tenha por quê. Não estamos vivendo em um clima de Estado Islâmico”.
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