(Foto: Arquivo/Diário do Pará)
Após
quatro dias de mobilizações, os policiais militares que estão
aquartelados no 6° Batalhão da PM, em Ananindeua, continuam com a
mobilização da categoria nesta segunda-feira (7), mesmo sob a pressão da tropa de choque, que está posicionada próxima ao quartel desde o começo da manhã. Segundo
os policiais, a situação está tranquila até o momento, mas eles não
descartam a possibilidade de que o governo tente invadir o quartel para
prender as lideranças do movimento.
“Ainda não houve nenhum problema. Eu
conversei pessoalmente com o comandando do batalhão de choque, que
afirmou que eles estão aqui apenas para garantir que nós não vamos
obstruir a rodovia BR-316, sem outros objetivos”, afirmou o sargento
Aelton Costa, uma das lideranças do movimento. “Mas nós já havíamos
decidido que não íamos mais fechar a via, então estranhamos essa
movimentação”
“Não deixamos de contar com a possibilidade
de que o Governo tente invadir o quartel pra pegar a liderança do
movimento, já que estão todos aqui. Mas torcemos que não, por que todo o
pelotão está aqui nos protegendo, e mesmo sendo um movimento pacífico,
não sabemos o que pode acontecer durante uma invasão”, comentou. “Mas os
próprios membros do Choque afirmam que não querem invadir, por que
nossos irmãos de farda compartilham nossa luta”, disse o sargento.
O sargento ainda afirmou que o movimento
deve continuar por tempo indeterminado. “Estamos no quartel, que é nossa
segunda casa, e vamos ficar esperando uma nova posição do Governo. Pode
ser hoje, amanhã ou outro dia, mas vamos continuar esperando uma
posição”, concluiu o sargento.
(Gustavo Dutra/DOL)
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