Uma norma aprovada há duas semanas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) limita "matérias estranhas macroscópicas e microscópicas", nos alimentos.
“Matérias estranhas” são, por exemplo, fragmentos de insetos e pelos de ratos que ingerimos sempre que consumimos produtos como geleia e achocolatados.
Até a emissão da regra não havia limites para as “matérias estranhas”, ou seja, você podia comer pelo de ratos à vontade e dificilmente o fabricante seria punido pelo excesso, pois no sistema jurídico nacional, erigido sobre o direito positivo, se não houver uma norma sobre o assunto ele não pode ser objeto de demanda judicial.
Mas não se preocupe com as “matérias estranhas” que você já ingeriu e vai continuar ingerindo: como tudo na vida, o mal não está no objeto mas na quantidade.
Os limites estabelecidos pela Anvisa são baseados no máximo possível que a indústria pode higienizar os alimentos, sem remover-lhes as capacidades funcionais, mantendo-os inofensivos à saúde. Torna-los 100% livres das “matérias estranhas” é missão impossível.
Veja abaixo a quantidade tolerável em alguns produtos:
Os insetos não tolerados são baratas e moscas, nocivos à saúde do ser humano se ingeridos.
FONTE: Blog do Parsifal 5.4.
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