O
governo federal propôs que o salário mínimo, que serve de referência
para mais 46 milhões de pessoas no Brasil, suba dos atuais R$ 788 para
R$ 854 a partir de janeiro de 2016, com pagamento em fevereiro do
próximo ano.
O percentual de correção do salário mínimo, pela proposta, será de 8,37% no próximo ano.
A informação consta na proposta da
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgada nesta quarta-feira (15)
pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O documento está
sendo enviado hoje ao Congresso Nacional.
Formato de correção
A
correção do salário mínimo é definida pela variação do Índice Nacional
de Preços ao Consumidor (INPC), índice de inflação calculado pelo IBGE,
do ano anterior ao reajuste, somada ao aumento do PIB de dois anos
antes, o que proporciona ganhos reais – acima da inflação – para os
assalariados, mas somente se o PIB tiver crescimento.
Essa fórmula valia até este ano,
mas, recentemente o governo enviou uma Medida Provisória ao Congresso
estendendo o formato até 2019.
O que estava previsto antes
Em
2012, quando enviou a proposta da LDO de 2013, o governo previa que o
salário mínimo superasse a barreira dos R$ 800 já em 2015. Mas o
crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficou abaixo do que o governo
esperava naquela época, o que resultou em uma alta menor do mínimo -
para R$ 788 neste ano.
Em abril de 2013, na proposta da LDO
do ano seguinte, o governo previa que o salário mínimo somaria R$
849,78 em 2016. Em março do ano passado, na proposta da LDO de 2015, a
estimativa do Executivo para o valor do salário mínimo de 2016 já havia
recuado para R$ 839,24.
Fonte: G1
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