A
Polícia Civil divulgou, nesta terça-feira ( 7), a quantidade de drogas
apreendidas, no domingo passado (5), na Alça Viária, em Marituba, na
Grande Belém. Ao todo, foram 234 quilos, entre maconha, pedras de óxi,
pó e pasta de cocaína, encontrados escondidos dentro da caixa de som de
uma caminhonete com placa de Goiás.
Essa
foi a maior apreensão de drogas do ano de 2015 no Pará. O veículo foi
transportado desde Goiânia, capital de Goiás, até a cidade de Redenção,
no sudeste paraense. Ao chegar à cidade, a caminhonete foi embarcada
em um carro-guincho, que a conduziria até Castanhal, nordeste paraense,
de onde seria distribuída para a Região Metropolitana de Belém e para
cidades do nordeste do Estado. Antes de chegar ao destino, o veículo foi
interceptado pela equipe de policiais civis da Delegacia de Repressão a
Entorpecentes (DRE).
Quatro homens foram presos pelo crime (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Quatro homens foram presos em flagrante e autuados pelos crimes de tráfico de dro
gas
e associação para fins de tráfico de drogas. Um deles é o paraense
Eliézer Souza Moreira, 38 anos, de apelido "Cabeção", natural de
Redenção, apontado como o líder da associação criminosa. Foi ele a
pessoa responsável em comprar as drogas em Goiânia e depois faria a
distribuição no Pará.
Segundo
o delegado Hennison Jacob, titular da DRE, Eliézer também foi a pessoa
que colocou todas as drogas no veículo, em Goiás, e contratou o
carro-guincho para depois despachar o carregamento a ser trazido ao
Estado do Pará. Eliézer já responde a processos por crimes diversos,
como tráfico de drogas e roubo, em quatro Estados brasileiros - Pará,
São Paulo, Goiás e Mato Grosso.
O
outro preso é o paraense José Elton Bertoldo Nunes, 28 anos, apontado
como a pessoa que recebeu a droga no Pará. Ele é presidiário em
liberdade condicional há três meses por tráfico de drogas. O goiano
Janay Silva Aguiar, 36, que também foi preso, é apontado como sócio de
"Cabeção" no esquema do tráfico de drogas. O quarto acusado é o paraense
Wellington Vale Barbosa. Um quinto homem, que dirigia o carro-guincho,
foi liberado. Todo o trabalho de investigação levou em torno de dez dias
após denúncia sobre o esquema.
(DOL com informações da Polícia Civil)
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