O
Governo do Pará propôs aos professores da rede pública estadual, em
reunião realizada no auditório da Secretaria de Administração (Sead), um reajuste real de 22,41% na remuneração, já nos contracheques de abril.
A proposta foi
apresentada pelos secretários de Educação, Helenilson Pontes [foto], e
de Administração, Alice Viana, e pelo chefe da Casa Civil, José Megale.
Esse
aumento corresponde aos 13,01% de reajuste do Piso Nacional do
Magistério somado com a elevação de 8% no adicional da hora-atividade,
que passaria de 25% para 33,3%.
A proposta do governo
atende a duas reivindicações históricas do magistério: o Piso Nacional,
implantado em 2011 no Pará, e a jornada integral de 200 horas com um
terço reservado para atividades do professor fora da sala de aula (a
chamada hora-atividade).
A indicação dos
secretários será levada à assembleia geral dos professores na manhã
desta quinta-feira, 9. O secretário Helenilson fez um apelo ao bom senso
dos professores e à responsabilidade de todos os presentes – governo e
sindicalistas – com a qualidade da educação no Pará.
“A greve não é boa
para ninguém. Não faz bem aos professores, que interrompem suas rotinas
e passam a ter uma relação tensa com o Estado. Não faz bem ao governo,
que também se desgasta e não consegue manter a regularidade das aulas.
Mas, sobretudo, a greve não faz bem à sociedade, senhoras e senhores. A
sociedade cobra de nós e também cobra de vocês o mínimo de regularidade
na prestação do serviço público da educação”, disse o secretário de Educação no fim da reunião.
Fonte: Blog do Jeso Carneiro
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