terça-feira, 14 de abril de 2015

BRASIL: Após nascimento, quíntuplos de Santos passam bem

 Após nascimento, quíntuplos de Santos passam bem (Foto: Reprodução/Facebook)
Os cinco bebês da vendedora Karina Bárbara Barreira e João Júnior, de Santos (SP) passam bem.
Karina deu à luz aos cinco bebês na última segunda-feira (13) no Hospital Sepaco, em São Paulo, com 27 semanas de gestação, pouco menos que sete meses.
De acordo com Raymundo Nunes, médico coordenador do Hospital Sepaco, mãe e bebês passam bem, mas estão na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) por precaução. “Todos estão bem, mas como os bebês nasceram prematuros e muito pequenos, optamos por colocá-los na UTI”, disse o médico. 
Segundo ele, nasceram quatro meninas e um menino, todos saudáveis. Duas crianças respiram com a ajuda de aparelhos. Nunes afirma que os bebês devem ficar na UTI por aproximadamente dois meses, para que ganhem peso e consigam desenvolver órgãos essenciais como os pulmões. O médico ainda diz que Karina deve permanecer internada enquanto os bebês não forem liberados, para que ela possa amamentá-los enquanto eles estão na UTI.
A cirurgia começou por volta das 10h e durou 40 min. De acordo com o médico, a retirada dos bebês durou menos de três minutos. A cesárea foi decidida neste fim de semana, após ultrassom realizado na última sexta-feira (10), que mostrou que um dos bebês estava com insuficiência placentária, ou seja, ele não estava mais recebendo os nutrientes necessários da mãe.
Pai ficou surpreso
Em fevereiro, o marido de Karina se disse em estado de choque com a notícia dos cinco filhos. "Eu puxei um banquinho, sentei e parei de sentir as pernas. Eu disse que não poderia ser e comecei a debater com o médico. Também decidi que não faria mais ultrassom porque cada hora aparecia mais bebês. Faltou pouco para a gente brigar", afirma João Biagi Júnior.

O pai não escondeu a surpresa ao receber a notícia de que seria pai de cinco bebês de uma vez só. Foto: Reprodução


O casal está junto há 15 anos e tentava ter um bebê desde 2010. Os médicos diziam que, aos 35 anos, ela só conseguiria engravidar por inseminação artificial.  "Ela não engravidava por causa da espessura do útero, que deveria ter 21 milímetros e estava com dois. Um novo médico passou um tratamento e melhorou. Quando ficou da forma necessária, a Karina deixou de tomar o remédio. Voltamos no médico e ele viu o período fértil", conta Júnior.
"Eu estava arrasada e saía do médico chorando. Meu marido sempre me colocou para cima enquanto eu falava que não aguentava mais. Pensava em desistir. Hoje digo que sou sortuda e abençoada. Sempre disse que seria uma super mãe. Posso dizer que ganhei na Mega-Sena", brinca.
(DOL, com informações do portal R7)

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