PARÁ: Funcionário da Sefa é preso por corrupção passiva Servidor foi preso em flagrante no prédio da Secretaria de Fazenda em Cametá
Uma
investigação do Ministério Público através do Promotor de Justiça Bruno
Beckembauer acabou na prisão de um servidor da Secretaria de Estado da
Fazenda no posto de serviço no município de Cametá na
região do Baixo Tocantins.
O
auxiliar técnico da Sefa, Colenir de Moraes Brasiliense Rios, de 57
anos, foi preso em flagrante no prédio da Secretaria da Fazenda em
Cametá pelo policial militar Roberto Rodrigues que se fazia acompanhar
do promotor de Justiça Bruno Beckembauer do Grupo de Atuação Especial no
Combate ao Crime Organizado, sargento Maués e soldado Macedo e da
vítima da extorsão e depois do flagrante apresentado ao delegado
Fernando dos Anjos Pereira.
O
flagrante se deu por volta das 13h desta terça-feira (17) depois que o
Ministério Público recebeu a denúncia de um comerciante se dizendo do
crime de extorsão por parte de um funcionário da Sefa que culminou com a
prisão em flagrante do acusado Colenir de Moraes Brasiliense Rios por
corrupção passiva e autorização judicial para gravação ambiental.
Segundo
a denúncia o auxiliar técnico Colenir de Moraes Brasiliense Rios teria
solicitado da vítima inicialmente R$2.000,00 e que autorizado
judicialmente fez a gravação de tal transação no momento em que entregou
a quantia de R$1.000,00 que foi aceita pelo acusado.
O
valor pago inclusive foi apreendido pelo promotor na gaveta da mesa de
Colenir de Moraes Brasiliense Rios sendo neste momento dado voz de
prisão e encaminhado a Delegacia de Polícia Civil de Cametá para
procedimentos.
Acompanhado de um advogado o acusado disse que há 37 anos é funcionário
da Sefa e atualmente desempenhando a função de auxiliar técnico no
município de Cametá onde esta lotado há sete meses desenvolvendo suas
atividades normais.
Interrogado
quanto ao fato ocorrido dentro de sua sala com o dinheiro encontrado da
possível corrupção o auxiliar técnico da Sefa se reservou o direito de
permanecer calado fazendo uso de seu direito constitucional, uma vez que
se encontrava muito nervoso, abalado e sofrer de hipertensão e tormento
de ansiedade.
Nenhuma
pergunta o auxiliar técnico respondeu da autoridade policial
evidentemente já orientado por seu advogado. O delegado e os promotores
ainda tentaram saber se os comerciantes de Cametá repassavam valores em
reais lacrados em envelopes para o chefe da SEFA, no entanto Colenir de
Moraes Brasiliense Rios permaneceu calado apenas se reportando que
estava sob a chefia de Mario Sergio Giust.
As
investigações devem prosseguir com o Ministério Público através dos
promotores envolvidos no caso, pois a prisão de Colenir de Moraes
Brasiliense Rios deve abrir o leque para se chegar a outras pessoas
envolvidas tanto em Cametá como em outros municípios.
Além do auxiliar técnico Colenir de Moraes Brasiliense Rios e o
motorista Antônio da Silva Matos também foi levado para prestar
esclarecimentos.
(Diário do Pará)
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