Há anos, ele lutava contra uma Doença Pulmunar Obstrutiva Crônica.
Amigos destacam competência humorística do ator, que criou personagem.
Está previsto para a manhã desta
sexta-feira (27), no Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio, o
velório do ator Jorge Loredo, o Zé Bonitinho. Ele morreu, aos 89 anos,
na manhã desta quinta-feira (26) em decorrência de complicações
respiratórias. A cerimônia de cremação está marcada para as 15h no mesmo
cemitério.
Ato Jorge Loredo como Zé Bonitinho
(Foto: Ana Ottoni/Folhapress/Arquivo)
(Foto: Ana Ottoni/Folhapress/Arquivo)
O ator ficou internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, na Zona
Sul do Rio, desde o dia 3 de fevereiro. Em nota, a assessoria de
imprensa do hospital informou que ele foi transferido, no dia 13, da UTI
para para a Unidade Cardio Intensiva. "Loredo lutava há anos contra uma
Doença Pulmunar Obstrutiva Crônica (DPOC) grave e um Efisema Pulmunar",
informou o comunicado.
A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Apesar da idade, até
dois anos atrás o humorista continuava trabalhando e usando as redes
sociais para falar com os fãs e divulgar sua agenda de shows.
Amigos lamentam
"Ele é a história da comédia, é a história do riso. Eu diria que ele é um dos precursores desta arte de fazer rir", afirmou o ator Tony Tornado ao comentar a perda do amigo.
"Foi uma pena a gente ter perdido o Jorge. Escrevia muito bem. Além de comediante, era um bom humorista", lamentou Paulo Silvino.
Personagem
"Zé Bonitinho, o perigote das mulheres", como o personagem de Loredo se apresentava nos esquetes de humorísticos, fez parte do enredo "Beleza pura?" da escola de samba União da Ilha, que celebrou a beleza em suas várias interpretações. Zé Bonitinho se achava um galã irresistível, sempre ajeitando a cabeleira com um pente enorme, tão grande quanto seus óculos escuros.
Jorge Loredo nasceu em 7 de maio de 1925 (completaria 90 anos em 2015) e foi criado em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
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