sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Bolsa Família: distribuição de renda e fidelização de votos


O programa Bolsa Família do Governo Federal, apesar das críticas recebidas de setores da sociedade, efetivamente distribuiu renda no Brasil, além de contribuir para aumentar o nível médio da escolaridade nacional, pois, para pagamento, exige que a frequência mínima escolar seja 85% do ano letivo.
Mas o programa não tem apenas retorno social: é uma das principais fábricas de fidelização de votos do Brasil, pois atende hoje 13,8 milhões de famílias, pagando R$ 18,5 bilhões em 2013.

Abaixo a evolução do programa em valores e famílias atendidas, desde a sua implantação em 2003, até setembro de 2013:


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É fato que o programa foi um ponto de deflexão da pobreza no Brasil. Em 1992 o Brasil tinha 45,9% da sua população abaixo da linha da pobreza. De 1992 até 2003 (11 anos), quando o programa foi implantado, a pobreza caiu apenas 6.6 pontos percentuais. De 2003 até 2011 (8 anos) a pobreza caiu 18,1 pontos percentuais, como descreve o gráfico abaixo:
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E não é debalde que o ex-presidente Lula teve, e a presidente Dilma tem, apole position na largada da corrida presidencial na região Nordeste,  que com 7 milhões de família inscritas no Bolsa Família, sopra a vela da campanha presidencial, seguida pela região Sudeste, com 3,5 milhões de famílias cadastradas.
O gráfico abaixo também ilustra que o Maranhão e o Piauí, com mais de 40% da população na linha da pobreza,  são os dois estados com o maior percentual de pobres do Brasil, seguidos pela região Norte, com 35% a 40% da população constituídas de pessoas pobres.
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Os gráficos foram elaborados pela “Folha de São Paulo” com dados do Ministério do Desenvolvimento Social.

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