A presidente Dilma Rousseff marcou o seu primeiro gol
pós-eleitoral ao anunciar, oficialmente, hoje (27) o futuro ministro da
Fazenda, Joaquim Levy que, na verdade, já é o ministro de fato há 15
dias.
A
escolha de Rousseff atarantou a oposição, pois o mercado, desde que
vazou a notícia do convite a Levy, aprovou a escolha e deu sinais de
bonança, pois o ungido é conhecido como “homem de mercado”.
O
senador Aécio Neves, que na tentativa de alavancar um terceiro turno da
eleição, virou comentarista diário da Rede Globo e andava sumido desde
que o PSDB foi flagrado tão lambuzado com óleo da Petrobras quanto o PT,
PMDB, PP, PSB, et caterva, não assimilou a chamada de Levy
para o governo, afinal ele era um dos seus gurus econômicos à ilharga de
Armínio Fraga. Acusando o golpe, Neves saiu-se com uma frase de efeito
mal fornida:
Será
que ninguém avisou para Neves que a CIA e a KGB eram dois lados da
mesma moeda, assim como as são o PSDB e o PT? A diferença é que em uma
está o preço e na outra a face, e os brasileiros, já há 12 anos, têm
preferido a coroa.
Ainda, a presidente Dilma, com
a escolha de Levy para o seu valete de ouros, pode dizer que praticou
pragmatismo democrático: optou por acenar à outra metade dos brasileiros
que votaram em Aécio, ao entregar à eles a sua eventualmente principal
pasta.
Os tucanos, portanto, deveriam penhoradamente agradecer Levy na Fazenda e deixar os resmungos para os petistas.
Fonte: Parsifal.
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