sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Joaquim Levy na Fazenda é um aceno de Dilma Rousseff aos eleitores de Aécio Neves


A presidente Dilma Rousseff marcou o seu primeiro gol pós-eleitoral ao anunciar, oficialmente, hoje (27) o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy que, na verdade, já é o ministro de fato há 15 dias.
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A escolha de Rousseff atarantou a oposição, pois o mercado, desde que vazou a notícia do convite a Levy, aprovou a escolha e deu sinais de bonança, pois o ungido é conhecido como “homem de mercado”.
O senador Aécio Neves, que na tentativa de alavancar um terceiro turno da eleição, virou comentarista diário da Rede Globo e andava sumido desde que o PSDB foi flagrado tão lambuzado com óleo da Petrobras quanto o PT, PMDB, PP, PSB, et caterva, não assimilou a chamada de Levy para o governo, afinal ele era um dos seus gurus econômicos à ilharga de Armínio Fraga. Acusando o golpe, Neves saiu-se com uma frase de efeito mal fornida:
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Será que ninguém avisou para Neves que a CIA e a KGB eram dois lados da mesma moeda, assim como as são o PSDB e o PT? A diferença é que em uma está o preço e na outra a face, e os brasileiros, já há 12 anos, têm preferido a coroa.
Ainda, a presidente Dilma, com a escolha de Levy para o seu valete de ouros, pode dizer que praticou pragmatismo democrático: optou por acenar à outra metade dos brasileiros que votaram em Aécio, ao entregar à eles a sua eventualmente principal pasta.
Os tucanos, portanto, deveriam penhoradamente agradecer Levy na Fazenda e deixar os resmungos para os petistas. 
Fonte: Parsifal.

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