Por volta desta terça-feira (23), dois
ex-governadores do Distrito Federal foram detiso em uma operação da PF
(Polícia Federal). José Roberto Arruda (PR) e Agnelo Queiroz (PT) teriam
ligação com um esquema que superfaturou o valor das obras do estádio
Mané Garrincha, usado na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de
2016, em mais de R$ 900 milhões.
"Entre os alvos das ações de hoje estão
agentes públicos e ex-agentes públicos, construtoras e operadores das
propinas ao longo de três gestões do governo do Distrito Federal",
segundo a PF.
Além dos mandados contra Arruda e Agnelo, há
outros oito de prisão. A 10ª Vara da Justiça Federal do DF, que
autorizou a operação, ainda expediu 15 mandados de busca de apreensão e
outros três de conduções coercitivas. Todos devem ser cumpridos na
região da capital federal.
A hipótese investigada é que agentes
públicos, com a intermediação de operadores de propinas, tenham
realizado conluios e assim simulado procedimentos previstos em edital de
licitação, diz a instituição em nota.
A operação busca investigar uma organização
criminosa que teria por objetivo fraudar as obras de reforma do Mané
Garrincha. Orçadas em R$ 600 milhões, as obras do estádio custaram mais
do que o dobro: cerca de R$ 1,5 bilhão.
Operaçao Panatenaico
O nome da operação é Panatenaico, referência
ao Stadium Panatenaico, sede dos jogos panatenaicos, competições
realizadas na Grécia Antiga que foram anteriores aos jogos olímpicos. A
estrutura do estádio era rústica e em madeira, sendo remodelada
completamente em mármore.
(Com informações do portal UOL)
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