Matéria do Estado de S. Paulo, publicada na edição de
ontem (21), faz uma síntese dos valores que teriam sido pagos em
propinas pelos irmãos Joesley e Wesley Batista, tomando como base os 42
anexos entregues à PGR no acordo de delação premiada.
Nas planilhas reportadas pelo Estadão há valores nominais de 214 pagamentos que somam 1,4 bilhão e envolvem 28 partidos.
No
gráfico abaixo, elaborado pelo Estadão, está a divisão percentual do
que cada partido teria recebido do total pago em propinas:
Em se considerando o total de R$ 1,4 bilhão, o PT, o maior beneficiário, teria recebido R4 609 milhões, o PMDB viria em segundo lugar, com R$ 448 milhões e em terceiro lugar o PSDB com R$ 89,6 milhões. O troco foi espargido pelos demais partidos constantes na planilha.
Esses valores, segundo a delação premiada dos irmãos Batista, são os repassados não oficialmente aos partidos.
Reporta ainda o Estadão, que nos anexos da delação
dos irmãos Batista há também, um manuscrito, confessadamente lavrado
pelo executivo do grupo J&F, Ricardo Saud, onde ele refere 16
governadores de estado que a JBS, segundo a delação do próprio Saud,
“ajudou a eleger”.
Nesse manuscrito aparece o
nome do governador do Pará, Simão Jatene, que, juntamente com os demais
governadores citados, por prerrogativa de foro, deverá ser investigado
pelo Superior Tribunal de Justiça:
Na
mesma secção da delação, segundo o Estadão, está um manuscrito, também
lavrado por Saud, onde estão listados os valores por suposto recebidos
por partidos para apoiarem a reeleição de Dilma Rousseff, em 2014:
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