Paciente tem 19 anos e está internado na UTI do Hospital Regional do Baixo Amazonas. Segundo o 9º CRS, bloqueio vacinal vai ser intensificado no município.
O 9º Centro Regional de Saúde (CRS) recebeu na tarde desta
segunda-feira (29) a notificação do primeiro caso suspeito de febre
amarela silvestre no município de Aveiro, no oeste do Pará. De acordo
com o órgão, um jovem de 19 anos foi transferido para Santarém no sábado
(27) e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital
Regional do Baixo Amazonas (HRBA).
Segundo a coordenadora regional do setor de zoonoses do 9º CRS,
Elisângela Leal, o paciente mora na comunidade Pinhel, na zona rural do
município, e chegou ao Pronto Socorro Municipal de Santarém na noite do
dia 27 com suspeita de dengue hemorrágica. O jovem recebeu atendimento
médico e como apresentava um quadro clínico considerado grave, na mesma
noite foi transferido para o HRBA.
Elisângela informou que o paciente já havia tomado uma dose
da vacina contra febre amarela, mas a investigação vai apontar as
condições pelas quais o jovem passou. “Vamos verificar se ele mora
realmente em Aveiro ou se estava lá durante os 15 dias e por onde ele
andou. Fomos informados que ele tinha o hábito de caçar com o pai tendo
contato direto com a área de mata”, disse.
Além do exame para confirmação de febre amarela, foram solicitadas sorologias para leptospirose e dengue por terem sintomas semelhantes e pelo fato das cheias dos rios aumentarem os casos dessas doenças na região amazônica.
Como medida preventiva e seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, o bloqueio vacinal vai ser intensificado nas zonas rural e urbana do município a partir desta terça-feira (30) pela vigilância epidemiológica.
Além do exame para confirmação de febre amarela, foram solicitadas sorologias para leptospirose e dengue por terem sintomas semelhantes e pelo fato das cheias dos rios aumentarem os casos dessas doenças na região amazônica.
Como medida preventiva e seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, o bloqueio vacinal vai ser intensificado nas zonas rural e urbana do município a partir desta terça-feira (30) pela vigilância epidemiológica.
Macacos mortos
Em fevereiro e março de 2017 foram encontrados primatas
mortos no município, porém foi comprovado que os macacos tinham morrido
em decorrência de tiros. Com este caso suspeito de febre amarela,
populares informaram à vigilância epidemiológica que recentemente houve
morte de macacos na área, mas os casos não tinham sido notificados.
Fonte: G1/Pará
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