conflito em garimpagem, tradicional e a emresarial |
O
cenário de desorganização e omissão dos governantes NAS TRÊS ESFERAS
ADMINISTRATIVAS já é histórica quanto a garimpagem em nossa região.
Tanto que o tema voltou a ser discutido na sessão ordinária desta terça
feira dia 27/10, pelo vereador Peninha.
O
vereador chamou a atenção para a gravidade de um fato que pode
culminar num conflito social/ econômico entre a empresa Brasauro e os
garimpeiros do garimpo do Àgua Branca.
Para
o edil do PMDB não são apenas as questões ambientais que envolvem a
garimpagem no Tapajós, mas a ausência de uma política de estado para
organizar a atividade da mineração que ainda tem elevada demanda com
milhares de pessoas envolvidas.
Peninha faz questão de reiterar em seus discurso que graça a nossa
potencialidade aurifera, Itaituba vem suportando bem a onda da crise
econômica que assola o pais, considerando que o ouro é uma garantia pelo
seu alto valor de mercado com sua cotação em dólar.
Tapajós ainda é muito rico em ouro |
A
garimpagem em nossa região remonta a década de 50 (1958) e até os dias
atuais continua forte como principal economia de Itaituba e região do
Tapajós. A cada dia que passa, nossa região surpreende, mas sempre
produzindo ouro e até diamante está sendo explorado hoje no Tapajós,
lembrou Luiz Fernando Sadeck dos Santos.
Mas
a figura do garimpeiro como principal agente dessa produção já que as
empresas mineradoras comercializam o que produzem fora não deve ser
esquecido. A região movimenta de acordo com Peninha algo em torno de
hum milhão de reais por dias, o que de fato protege Itaituba de qualquer
crise.
Por estes números importantes o edil ressalta que é importante que seja
dado apoio incondicional aos pequenos garimpeiros, mas também não
deixando de lado a importância das empresas mineradoras que geram
divisas e emprego para a região também.
Por
este motivo, temos que apoiar a garimpagem dos pequenos garimpeiros,
claro, não deixando de também apoiar as empresas mineradoras que aqui
chegam para se instalarem, gerando emprego e divisas para nosso
município.
Peninha afiançou que a chegada das empresas mineradoras, tem sido
causa de muitos conflitos na região do Tapajós e que é preciso que seja
tomada alguma medida para minimizar para que não haja um conflito de
maiores proporções.
Para
Peninha há uma forma de se resolver a questão sem conflito tendo em
vista que O garimpeiro trabalha na extração do ouro aluvionar, enquanto
a mineradora EXPLORA O OURO PRIMÁRIO EXTRAIDO DAS ROCHAS, QUE REQUER
MÁQUINAS E TECNOLOGIAS.
o Presidente da Cooperativa dos Garimpeiros do Água Branca, Francisco
Dias Silva, conhecido por França foi quem levou a denuncia ao vereador
pedindo providências da Câmara. Ele propôs que a Câmara intermedeie
uma reunião entre a Cooperativa e a empresa Brazauros para que se chegue
a um consenso e se evite confrontos, um conflito entre garimpeiros e
homens da empresa, lembrou o vereador.
.
Segundo
o Presidente da Cooperativa, dezenas de garimpeiros estão trabalhando
há anos em uma área requerida para pesquisa pela Brazauro e agora estão
sendo ameaçados de serem retirados, continuou Peninha.
A Brazauro Recursos Minerais S.A requereu em 2010, uma área de 9.783,72
hectares, localizada na região do Tocantinzinho, onde centenas de
garimpeiros estão trabalhando há anos. A empresa, inclusive já instalou
sua estrutura na área e vem pesquisando algum tempo, concluiu o
vereador.
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