quarta-feira, 15 de outubro de 2014

ELEIÇÕES 2014: Jefferson sai do PP para evitar expulsão

O Partido Progressista (PP) confirmou que Jefferson Lima está oficialmente desligado da legenda. Segundo o presidente do PP, Gerson Peres, uma correspondência foi enviada ontem à tarde pelo radialista informando da sua saída do partido. A homologação do desligamento ocorreu ontem mesmo, durante reunião da comissão executiva da legenda. A comissão acredita que Jefferson Lima cometeu um desvio de conduta ao anunciar apoio ao candidato do PMDB, Helder Barbalho, um dia depois de declarar apoio ao governador Simão Jatene.
“Nós jamais esperávamos que o Jefferson Lima fosse ter uma atitude dessa sem prévio conhecimento do partido, sem comunicar ao partido que lhe deu a legenda para várias disputas. Esse é um desvio de conduta ética que qualquer pessoa de bom senso não pode aceitar. Além disso, ele ainda criticou o partido que lhe deu projeção. E hoje (ontem), fomos surpreendidos com uma correspondência do Jefferson Lima se desligando do partido. A reunião foi somente para homologar a decisão dele. Isso resolve o problema, porque agora ele não é mais do partido. Só lamentamos a atitude dele. No entanto, isso é um problema pessoal do Jefferson Lima e só o tempo vai mostrar se vale a pena ser político agindo desta forma”, disse Gerson Peres.
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Para o presidente estadual do PP, o ato de Jefferson Lima é preocupante. “Esse ato mostra que ele tem alguns problemas. Ele parecia ser um homem tão jovem e preparado para a política, disputando cargos majoritários. Só que ele não teria conseguido se não tivesse o nosso apoio. E o que ele fez? Jogou pedra nesse partido que o ajudou. É bom lembrar que antes de ser do partido, ele tentou ser candidato a vereador. Mas ele perdeu. Depois ele ficou fora da vida publica por muito tempo”, informa o ex-deputado federal.


Gerson Peres ressalta que foi o PP que convidou Jefferson Lima a voltar para a vida política. “Eu fui convidá-lo para entrar no partido e concorrer na eleição como deputado estadual ou federal. Mas ele não quis. Ele disse que queria ser prefeito. O partido o registrou. Ele recebeu uma pequena ajuda financeira do partido para a campanha, se movimentar, pagar a campanha e quase se elegeu a prefeito. E continuou a usar o partido. Cresceu de novo e disse que só aceitava se fosse concorrer ao Senado. De repente, ele mudou o apoio dele sem consultar antes o partido. Mas eu não quero mais falar sobre isso. Acredito que o silêncio é o maior atitude que o partido deve ter, mas lamento profundamente essa mudança de comportamento e esse desvio de conduta. Ele deveria cumprir o compromisso”, resume Gerson Peres.
FONTE: ORMNEWS.

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