Fundado como Sociedade Palestra Itália, em 26 de agosto de 1914, o Palmeiras completa nesta terça-feira o seu centenário que inclui uma trajetória marcada por glórias e grandes jornadas.
O Palmeiras tem um extenso currículo de conquistas, que dá bem a dimensão da sua grandiosidade: oito campeonatos brasileiros, 22 títulos paulistas, uma Libertadores da América e a Copa Rio de 1951, duas Copas do Brasil, uma Copa dos Campeões, Copa Mercosul, para ficar nos mais expressivos.
Clube que sabe preservar a sua história, através da exaltação de seus ídolos, como Ademir da Guia, Oberdan Cattani e Marcos, por exemplo, o Palmeiras é juntamente como São Paulo o clube que cedeu jogadores para a Seleção Brasileira nas cinco conquistas mundiais.
Mais do que isso: no dia 7 de setembro de em 1965, durante os eventos de inauguração do Mineirão, o Palmeiras foi a própria Seleção Brasileira. Convidado pela então CBD, o clube, com toda a delegação, representou o Brasil em um amistoso contra o Uruguai e venceu por 3 a 0, com gols de Rinaldo, Tupãzinho e Germano.
A Seleção Brasileira, formada pela então Academia palmeirense, jogou com Valdir Moraes (Picasso), Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar (Procópio) e e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia; Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar) e Rinaldo (Dario). Um timaço, uma verdadeira seleção.
Mesmo dono de estádio próprio, o Palestra Itália, o popular Parque Antárctica, o clube não perdeu de vista a projeção para um futuro de modernidade. No ano do seu centenário, será inaugurado o motivo de orgulho de todos os palmeirenses: o Allianz Parque, com capacidade para 43.600 espectadores e todos os requisitos encontrados nos mais completos estádios do mundo.
Com uma legião de apaixonado torcedores espalhados por todo o país, o Palmeiras recebe neste 26 de agosto de 2014 as homenagens da CBF, traduzidas nas palavras do presidente José Maria Marin.
- Parabenizo, em nome também dos diretores e funcionários da entidade, este clube que completa os 100 anos de uma bela história. O Palmeiras merece as homenagens pelo centenário não só do presidente da CBF, mas de toda a comunidade esportiva do país, pela sua grandeza e representatividade.
Veja a ficha do jogo Brasil, representado pelo Palmeiras, e Uruguai
07/09/1965 (16.30)
BRASIL 3:0 URUGUAI (2:0)
Competição: Amistoso.
Local: Estádio Governador Magalhães Pinto “Mineirão”, em Belo Horizonte (MG). Público: não divulgado.
Árbitro: Eunápio Gouveia de Queirós (Brasil). Assistentes: Cláudio Flávio Magalhães (Brasil), Frederico Lopes (Brasil).
Gols: Rinaldo (pênalti), aos 26; Tupãzinho, aos 35; Germano, aos 75.
BRASIL: Valdir (Picasso, aos 76), Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar Carabina (Procópio, aos 46) e Ferrari; Dudu (Zequinha, aos 46) e Ademir da Guia; Julinho (Germano, aos 46), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera, aos 80) e Rinaldo (Dario, aos 65). Treinador: Nélson Ernesto Filpo Núñez.
URUGUAI: Taibo (Bogni, aos 74), Cincuneggi (Britos), Manicera, Varela e Caetano; Nuñez (Lorda, aos 74) e Douksas; Franco, Héctor Salvá, Héctor Silva (Virgilio, aos 46) e Espárrago (Morales, aos 46). Treinador: Ondino Vieira.
Fonte: CBF.
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