O menino Vrajamany Fernandes Rocha, de 11 anos, falou pela primeira vez após ter o braço amputado por conta do ataque de um tigre no zoológico da cidade de Cascavel, no Paraná. Ele deu uma entrevista ao dominical Fantástico, já na casa de sua mãe, em São Paulo.
Segundo o menino, na hora em que ele, o pai e o irmão de 3 anos chegaram ao zoológico não havia vigia na área e apenas poucos visitantes. “Eu já pulei a cerca para ver melhor, mais de perto (…) Meu pai ainda tinha ficado lá para trás, eu estava sozinho”, afirmou.
Após se aproximar do leão, o menino pulou a cerca novamente para chegar perto do tigre. Vrajamany disse que não notou que ele urinou perto dele, na grade: “É, eu esqueci que ele marca território.”
Segundo ele, o tigre ia para o fundo de sua área e ficava longe. Por isso, ele se pendurou na grade, para chamar a atenção do animal para que ele se aproximasse novamente. Ao ser perguntado se ele não teve medo ou se achou que o felino pudesse atacar, ele respondeu que não.
Em entrevista também para o Fantástico, no domingo passado, o pai de Vrajamany falou sobre o pedido do filho para que não sacrificassem o tigre. O menino disse ainda: “Não é culpa dele. Eu que coloquei a mão lá.”
Ainda em recuperação, ele deve voltar à escola em breve e está aprendendo a escrever com a mão esquerda. Ele terá ainda consultas com médicos e fisioterapeutas, para saber se poderá ou não utilizar uma prótese: “Eu quero uma prótese humanoide. (…) Ela tem os mesmos movimentos que um braço.”
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