Os
professores e servidores do IFPA, lotados no campus de Itaituba completaram 40
dias de greve. Eles reivindicam reajuste
salarial e outros benefícios.
Os
trabalhadores da instituição decidiram aderir à paralisação no dia 14 de
setembro, iniciada nacionalmente no dia 28 de maio. Os professores do campus
alegam que estão de acordo com as reivindicações e tem também uma pauta
local.
Entre
as reivindicações do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação
Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-PA), que coordena o movimento
grevista, estão o estabelecimento de jornada de 30 horas semanais para todos os
técnicos administrativos; definição de carreira única dos trabalhadores da
educação federal com reestruturação das carreiras dos técnicos administrativos
e docentes; isonomia de tratamento entre os docentes de carreira com os
docentes do magistério superior.
A
categoria afirma que o restante da pauta é unificada com o movimento nacional,
que defende o reajuste linear de 27,3% (referentes às perdas salariais de 2012
a 2015), isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes, contra os
cortes na educação e a favor do ensino público gratuito e de qualidade.
Os
representantes do movimento em Itaituba dizem que aguardam uma definição do comando
de greve. Já a direção da instituição diz que aguarda um posicionamento a
respeito das negociações. A direção reconhece o direito à greve, mas que o
setor administrativo está em funcionamento.
A
expectativa é que a greve provoque prejuízos ao calendário letivo. Professores
e direção deverão criar um cronograma para cumprir o que determina a lei
referente ao cumprimento da carga horária.
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