No último sábado (15) entrevistamos o psicólogo Silvio Jadão, para nos
ajudar na produção de uma matéria especial sobre o tema Depressão. Foi
então que ao questionarmos sobre o Baleia Azul um jogo que vem se
tornando bastante conhecido em todo o mundo, tivemos uma revelação
impressionante e alarmante.
Os participantes
desse jogo recebem desafios diários de automutilação e pressões
psicológicas. Silvio nos revela algo que parecia bastante distante de
nossa realidade. Dois casos de envolvimento com o jogo foram descobertos
em Itaituba,em menos de uma semana, o primeiro envolvendo uma
adolescente de 14 anos, que já estava no nível 35 do jogo, em estado
avançado de automutilação (bastante castigada com cortes feitos por ela
mesma), este caso foi identificado após uma ação social realizada em uma
escola pública da cidade.
Outro caso envolve um adulto de 28 anos, aparentemente bem sucedido, que
havia acabado de entrar no jogo, este procurou ajuda espontaneamente em
uma clínica particular da cidade antes que se comprometesse mais
profundamente com o “jogo da morte”. Por se tratar de um menor de idade e
mais ainda para não expor nenhuma das duas pessoas, não foram revelados
as identidades, muito menos as instituições que atenderam as vitimas.
O psicólogo teme que outras pessoas da cidade possam está fazendo parte
desse jogo, já que temos uma quantidade considerável de pessoas que já
apresentaram ou apresentam sinais de depressão. Ele ainda faz um alerta,
que ninguém encare o jogo como se fosse uma brincadeira e entre apenas
por curiosidade, as consequências podem ser terríveis.
Como funciona –
O jogo tem um curador ou moderador que distribui os desafios a partir
de um grupo secreto onde os contatos são iniciados pelo Facebook. Entre
os desafios estão provas mórbidas que de certa forma preparam os
participantes para o suicídio.
São 50 desafios típicos, todo dia terá que ser cumprido um, por exemplo:
escrever frases e fazer desenhos com lâminas na palma da mão e nos
braços, assistir a filmes de terror de madrugada, subir no alto de um
telhado ou edifício, escutar músicas depressivas, mutilar partes do
corpo – como os lábios -, ficar doente, ir a uma estrada de ferro de
madrugada, receber e aceitar uma data para a sua morte e cumprir essa
missão. O quinquagésimo e último desafio é o de tirar a própria vida.
Fonte: portal giro
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