O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu, preso desde agosto de 2015 por envolvimento com o esquema de desvios na Petrobras revelado pela Operação Lava Jato,
decidiu avaliar e apontar melhorias ao sistema carcerário do país.
Entre elogios e reclamações — falou mal, por exemplo, da corrupção. A
informação é da edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo.
Condenado duas vezes pelo juiz Sergio Moro,
há mais de 30 anos de prisão, Dirceu, em longa carta enviada a amigos,
relata sua rotina no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Grande
Curitiba. No texto, o petista conta a rotina na cadeia, a importância da
disciplina e filosofa: “Preso primeiro chora, depois chama a mãe e seus
santos, e faz remissão (direito do condenado de abreviar a pena
mediante trabalho, estudo e leitura)”.
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