Dois estudantes paraenses tiraram a
nota máxima na Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017. Os
resultados da prova foram divulgados na manhã de ontem e, de acordo com
o Ministério da Educação, apenas 53 candidatos alcançaram a nota máxima
este ano, de um total de 4,72 milhões de redações corrigidas. O tema da
redação foi sobre o desafio para a Formação Educacional de surdos no
Brasil.
Assim que acordou, o
estudante concluinte do Ensino Médio, Marcos Vinicius Monteiro Barbalho,
de 16 anos, procurou saber a nota no próprio celular. “Olhei nota por
nota e quando vi o número 1000 na Redação, fiquei paralisado, sem
acreditar direito”, descreve. Ele, que mora no município de Castanhal,
diz que foram incontáveis horas dedicadas à Redação e que investiu em um
cursinho preparatório, além de quatro horas diárias dedicadas à
disciplina em casa. “Sempre gostei muito de ler, escrever, de saber
sobre política e assuntos afins, então me motivei pelo prazer que isso
tudo me dá”, acrescenta.
No ano anterior,
Vinicius prestou o ENEM pela primeira vez, como “treineiro” e mesmo com
nota superior a 800, ele classificou como mediano seu desempenho. Agora,
o estudante diz que está muito confiante no resultado do Processo
Seletivo da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde pretende cursar
Psicologia.
Vinicius dedicava à Redação cerca de 4 horas por dia (Foto: Divulgação)
Com o resultado, Larissa agora sonha com uma vaga no curso de Medicina (Foto: Ricardo Amanajás)
MEDICINA
Para Larissa Fernandes,
de 18 anos, a nota máxima na prova foi motivo de surpresa e de
felicidade. “Eu esperava uma nota boa na Redação, mas não imaginava que
seria mil”, conta Larissa. Ela diz que sempre gostou muito de ler e que
durante sua preparação fazia uma redação por semana, com auxílio da
professora. Sem intimidade com o tema, Larissa diz que contou com o
conhecimento de mundo para articular as ideias e defender sua tese
dentro do texto. “O tema era muito específico, mas com os conhecimentos
que tinha consegui construir meu texto”, reforça.
A jovem que mora no
bairro do Marco, em Belém, diz que a avó teve um papel essencial. “Minha
avó despertou desde muito cedo esse gosto que tenho pela leitura,
comprando livros. Leio de tudo um pouco, de romances a ficção. Tenho
livros de todos os temas e não dispenso nenhum tipo de leitura”,
ressalta.
Larissa é concluinte do Ensino Médio e estudou na Escola Rêgo Barros. Ela conta que sonha cursar Medicina. “As pessoas me diziam que essa era minha vocação, mas nunca prestava atenção. Quando conheci o curso me apaixonei e vi que era realmente o que eu queria”, lembra a jovem que se inscreveu na Universidade Federal do Pará (UFPA) e na Universidade do Estado do Pará (UEPA), aguardando os resultados.
Larissa é concluinte do Ensino Médio e estudou na Escola Rêgo Barros. Ela conta que sonha cursar Medicina. “As pessoas me diziam que essa era minha vocação, mas nunca prestava atenção. Quando conheci o curso me apaixonei e vi que era realmente o que eu queria”, lembra a jovem que se inscreveu na Universidade Federal do Pará (UFPA) e na Universidade do Estado do Pará (UEPA), aguardando os resultados.
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