quinta-feira, 1 de setembro de 2016

BRASIL NEWS: Enquanto Dilma espernega, Michel Temer fala à nação e vai pra China


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Pouco depois das 16h de ontem (31), Michel Temer tomou posse como o 37º presidente da República Federativa do Brasil e ato contínuo reuniu-se com os ministros, para dar o tom do governo que, efetivamente, começou a partir da posse que o tirou da interinidade.
À noite, em pronunciamento de cinco minutos à nação, Temer pregou a união nacional, em um franco aceno ao PT, que, dizem as paredes do gabinete da presidência do Senado, teria negociado com Renan Calheiros o apoio para a aprovação de medidas provisórias emitidas pelo novo presidente, em troca da manutenção dos direitos políticos de Dilma. 
 
Se assim foi, Calheiros pagou na frente para receber a mercadoria depois, pois foi quem articulou, junto ao presidente Ricardo Lewandowski, o juridicamente polêmico fatiamento da votação e arregimentou 16 senadores que haviam votado a favor do impeachment, para votarem pela manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff.
5No mesmo pronunciamento, Temer raspou dois pontos controversos, sobre os quais enfrentará resistências não só no Congresso quanto no corporativismo nacional, já que eles tangem o sistema neurológico da população, que são as reformas trabalhista e da Previdência, das quais as classes trabalhadoras fogem ao debate racional com mais velocidade do que o diabo foge da cruz. O presidente foi adjetivo ao pronunciar que ambas são “necessárias”, e são, mas efetivá-las são vários outros quinhentos.
Após a reunião ministerial, na qual Temer foi enfático ao recomendar aos ministros que rebatam, veementemente, o mantra de Dilma Rousseff de que o seu governo é formado por golpistas, o presidente embarcou para a China, onde participará da reunião de cúpula do G-20.
Em paralelo à movimentação do novo presidente, a ex-presidente Dilma Rousseff inaugurava o que ela diz que será “a mais enérgica oposição” que “um governo golpista pode sofrer”.
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Será que Dilma terá estribo congressual para a bravata se tornar vera? Pelo suposto acordo para lhe manter elegível, há controvérsias.
Para ler o pronunciamento de Michel Temer, clique aqui.

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