“A violência nas escolas reproduz a
violência na sociedade, não é um fenômeno intramuros isolado”, afirma a
coordenadora de Ciências Humanas e Sociais da Unesco no Brasil, Marlova
Noleto. O município de Itaituba, passa por um momento alarmante de violência, roubos, assaltos, furtos e assassinatos, sem hora, tempo e lugar para acontecer. A insegurança, medo e pânico tomam conta dos moradores da cidade. E infelizmente, a escola como espaço que reproduz os conflitos sociais da sociedade, não é imune da violência.
Ontem, uma discussão entre dois estudantes da escola Fernando Guilhon
resultou em esfaqueamento dentro da sala de aula por volta das 15:00
horas. De acordo com informações,
os rapazes já tinham uma rixa entre eles o que pode ter influenciado na
atitude do acusado que após o ato pulou o muro da escola e fugiu. Já a
vítima ainda conseguiu correr e pedir ajuda na diretoria.
A vítima foi o jovem Carlos Lobato dos Santos de 19 anos de idade,
foram três cortes profundos próximo ao pescoço do mesmo, a direção da escola, prestou assistência ao aluno, conduzido ao hospital municipal para os devidos cuidados. E registrou ocorrência na delegacia sobre o fato ocorrido. O estado do garoto é estável.
Mais, mesmo a escola com uma política educacional de fretamento da violência, do uso de entorpecente (drogas), que tomam conta dos jovens da cidade, não é livre de situação dessa natureza, mais ainda é sim, um ambiente transformador. A educação transformar vidas. Cumprir o papel de forma cidadão de bens, ainda é a maior missão da escola.
Mais só é possível quando todos os atores do processo de educacional se envolvam e participam, precisamos da união do Poder Público (Secretária, prefeitura, conselho tutelar, justiça e órgãos de segurança pública), da família e dos que fazem a escola (Direção, técnicos, professores e equipe de apoio) para amenizar esse ambiente de violência dentro da escola.
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