Um, dois, três, quatro, cinco... A contagem
não é simplesmente numérica, mas a quantidade de mortos na Grande Belém
na noite de terça-feira (5) e madrugada desta quarta-feira (4). Uma
série de execuções mancharam de sangue as ruas da Região Metropolitana,
causando a insegurança e pânico de moradores.
TENONÉ
No bairro do Tenoné, um triplo assassinato
aconteceu na noite de ontem e teria sido cometido por ocupantes de um
carro branco. Segundo a Polícia Civil (PC), as mortes aconteceram em
momentos diferentes. Os primeiros a morrerem foram Geovani Bodalho
Trindade, de idade não revelada, e Rafael Serafim de Seixas, 29 anos,
dentro de uma casa localizada na rua WE 5, no conjunto Maria Helena
Coutinho.
José Carlos Almeida foi a terceira vítima no bairro do Tenoné. (Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)
De acordo com os testemunhas, as duas
vítimas não moravam no imóvel e nem se conheciam. Geovani estaria
fugindo dos assassinos e tentou se refugiar na casa. “Ele invadiu a
casa, mas os assassinos também e atiraram nele lá dentro”, disse um
morador que não quis se identificar.
Ainda segundo os moradores, Rafael Serafim estava no local porque havia sido contratado para capinar o terreno, e os assassinos também o mataram. “Ele entrou na casa para ver o que estava acontecendo, então os ocupantes do carro atiraram nele também”, completou outro morador, que também não se identificou.
A terceira vítima foi identificada como José Carlos Almeida Marçal, de idade não revelada. Ele foi assassinado na 6° linha, próximo à feira do Tenoné, também pelo mesmo carro branco. “Os populares disseram que ele estava parado na esquina, e o carro parou e os ocupantes atiraram nele”, disse um investigador que pediu para não ser identificado.
Apesar das mortes terem acontecido praticamente ao mesmo tempo e os populares afirmarem terem sido pelos mesmos ocupantes de um carro branco, a Polícia Militar (PM) não confirmou se os assassinatos estão relacionados. “Somente uma investigação vai confirmar. No momento certo a Polícia Civil vai descobrir isso e divulgar”, declarou o coronel PM Raiol, comandante de polícia da capital.
Ainda segundo os moradores, Rafael Serafim estava no local porque havia sido contratado para capinar o terreno, e os assassinos também o mataram. “Ele entrou na casa para ver o que estava acontecendo, então os ocupantes do carro atiraram nele também”, completou outro morador, que também não se identificou.
A terceira vítima foi identificada como José Carlos Almeida Marçal, de idade não revelada. Ele foi assassinado na 6° linha, próximo à feira do Tenoné, também pelo mesmo carro branco. “Os populares disseram que ele estava parado na esquina, e o carro parou e os ocupantes atiraram nele”, disse um investigador que pediu para não ser identificado.
Apesar das mortes terem acontecido praticamente ao mesmo tempo e os populares afirmarem terem sido pelos mesmos ocupantes de um carro branco, a Polícia Militar (PM) não confirmou se os assassinatos estão relacionados. “Somente uma investigação vai confirmar. No momento certo a Polícia Civil vai descobrir isso e divulgar”, declarou o coronel PM Raiol, comandante de polícia da capital.
Rafael Serafin estava trabalhando em uma casa quando foi executado. (Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará)
Além disso, a PM não confirmou que a vítima
Rafael Serafim de Seixas estava na casa por ter sido contratado pelos
proprietários para capinar o terreno e ter sido morto apenas por ter
sido visto pelos assassinos. “Essa foi uma informação dos populares, mas
sem comprovação”, completou o coronel Raiol.
A Divisão de Homicídios (DH), instaurou inquérito policial para identificar os ocupantes do carro branco e a motivação do triplo assassinato.
A Divisão de Homicídios (DH), instaurou inquérito policial para identificar os ocupantes do carro branco e a motivação do triplo assassinato.
JURUNAS
No Jurunas, em Belém, um homem foi executado
no final da noite de terça-feira na rua dos Mundurucus, próximo ao
Portal da Amazônia. Segundo moradores da região, a vítima foi executada
também por homens em um carro branco.
40 HORAS
Já no bairro do 40 Horas, em Ananindeua, Patrick Israel Dantas de Souza, de 18 anos, foi executado no começo da madrugada de hoje, enquanto lanchava com a namorada. Segundo familiares dele, o jovem foi vítima de uma "casinha", já que antes de sair de casa, havia recebido uma ligação de uma pessoa desconhecida e saiu para encontrar com ela.
Patrick estava seguindo ao encontro, ao lado da namorada, quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta, que alvejaram o rapaz. Dois tiros acertaram o jovem, ambos na cabeça.
Ainda não há informações sobre a motivação do crime. O corpo de Patrick foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Divisão de homicídios de Ananindeua.
(DOL com Alexandre Nascimento e Paulo Magno/Diário do Pará)
Já no bairro do 40 Horas, em Ananindeua, Patrick Israel Dantas de Souza, de 18 anos, foi executado no começo da madrugada de hoje, enquanto lanchava com a namorada. Segundo familiares dele, o jovem foi vítima de uma "casinha", já que antes de sair de casa, havia recebido uma ligação de uma pessoa desconhecida e saiu para encontrar com ela.
Patrick estava seguindo ao encontro, ao lado da namorada, quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta, que alvejaram o rapaz. Dois tiros acertaram o jovem, ambos na cabeça.
Ainda não há informações sobre a motivação do crime. O corpo de Patrick foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Divisão de homicídios de Ananindeua.
(DOL com Alexandre Nascimento e Paulo Magno/Diário do Pará)
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