Dois dos seis
sobreviventes da tragédia do voo da Chapecoense que iria para a
Colômbia, a comissária de bordo Ximena Suárez e o comissário de bordo
Erwin Turiri contaram o que aconteceu antes da queda do avião. Ximena
disse as luzes do avião se apagaram repentinamente no trajeto até
Medellín e que 40 ou 50 segundos depois sentiu a pancada. Ela se lembra
até aí - disse o governador de Antioquia Luíz Pérez, em entrevista à
veículos de imprensa colombianos. Ao todo, 71 pessoas morreram.
O comissário de bordo Erwin Turiri, em entrevista
ao jornal boliviano La Razón, informou que seguiu os protocolos de
segurança "Coloquei umas malas entre as pernas e fiquei na posição
fetal, recomendada para acidentes”, disse.
O comissário também revelou ainda, que muitos
passageiros se desesperaram quando perceberam que o avião começou a cair
"Com a situação de pânico, muitos se levantaram dos assentos e
começaram a gritar” afirmou.
Além dele, o zagueiro Neto, o lateral Alan
Ruschel, o goleiro Follmann(que teve a perna amputada), o jornalista
Rafael Henzel e outra integrante da tripulação Ximena Suárez também
sobreviveram a queda.
As causas do acidente ainda serão
investigadas, mas especialistas não descartam a possibilidade de falha
elétrica. Também se especula a possibilidade de falta de combustível.
Luiz Perez acrescentou ainda que outros
sobreviventes relataram a ele que havia sofrido pancadas na cabeça,
sentiam muita dor e que não podiam mover os membros.
(DOL)
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