Foto cedida pela SEMA Itaituba, pelo então titular Valfredo Marques |
O
ITERPA , Instituto de Terras do Pará, órgão criado em 1975, engavetou há mais ou menos um ano, o
processo que envolve a disputa pela comunidade de Santaremzinho, entre Itaituba
e Rurópolis.
Cansado
de esperar, o município de Itaituba, através da Procuradoria Geral do Município
(PGM) vai acionar a Justiça Federal, nesta cidade.
O
Município vai pedir Produção de Provas, conforme disse hoje ao blog, a
procuradora Nayá Fonseca.
A
prefeitura tem um laudo de uma perícia que encomendou, mas, é necessário que
seja oficial, disse ela.
Quem
deveria ter feito isso seria o ITERPA, mas, o órgão do governo do Estado,
apesar de ter todas as condições, finge-se de morto, fazendo de conta que não é
com ele, atendendo ao interesse não se sabe de quem e a mando de não se sabe
quem.
O
pedido de Produção de Provas significa o seguinte: que se a medida cautelar que
será protocolada até sexta-feira, 18, a Justiça Federal determinará que seja
feita uma perícia, “in loco”, definindo de uma vez por todas, onde é de fato a
linha divisória entre os dois municípios querelantes, e a qual município
pertence Santaremzinho, falou a procuradora.
Essa
polêmica tem bem a cara do Brasil de hoje, pois, por tudo que o Jornal do
Comércio e o blog do Jota Parente já pesquisaram e publicaram, de acordo com os
documentos que oficializaram a criação do município de Rurópolis, não deveria
haver dúvida alguma.
Todavia,
espertamente, bem de acordo com o famoso jeitinho brasileiro, Rurópolis brinca
do cola, tentando ficar com Santaremzinho por causa dos portos para embarque de
grãos naquela comunidade.
Se
a Justiça for feita, Santaremzinho vai continuar sendo de Itaituba, pois lá
nunca pertenceu a outro município que não seja este.
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