Encerrado
e apurado ontem (30), o segundo turno das eleições municipais coloca
três partidos considerados nanicos do comando de três grandes capitais
do Brasil: o PRB administrará o Rio de Janeiro, com Marcelo Crivella, o
PHS comandará Belo Horizonte, com Alexandre Kalil e o PMN administrará
Curitiba com Rafael Greca.
O grande vencedor das
capitais no segundo turno foi o PSDB, que, repetindo o desempenho do
primeiro turno, conquistou o maior número de prefeituras de capitais e
avançou em municípios com mais de 200 mil eleitores, conquistando, nas
eleições municipais recém encerradas, 28 grandes cidades.
Com
esse número de cidades com mais de 200 mil eleitores, o PSDB quebra o
recorde do PT, quem em 2008 fez 25 prefeituras nesse seguimento.
O
PT aliás, já visto isso desde o primeiro turno, foi levado ao fundo do
poço nessas eleições. No primeiro turno elegeu apenas o prefeito de uma
capital, Rio Branco, e no segundo turno não elegeu ninguém. O PT,
portanto, dos 16 prefeitos que elegeu em 2012, em cidades com mais de
200 mil eleitores, reduziu-se a um único prefeito em 2016.
O
PMDB, embora tenha elegido o maior número de prefeitos do Brasil, nas
cidades com mais de 200 mil eleitores perde para o PSDB e fica na
segunda colocação.
Abaixo um infográfico
mostrando como estavam distribuídas partidariamente as cidades com mais
de 200 mil habitantes, aí incluídas as capitais (barra da esquerda) e
como ficarão a partir de janeiro de 2017, (barra da direita).
Como
se vê, em termos absolutos, o PSDB foi o partido que mais cresceu nesse
seguimento, saindo de 15 para 28 prefeituras, seguido pelo PMDB que
saiu de 10 para 14.
Abaixo, como ficará a
distribuição partidária dos municípios do Brasil a partir de janeiro de
2017, representada pela coluna de cor mais forte. A coluna mais apagada
representa o tamanho que o partido conquistou em 2012. A comprarão
permite verificar se o respectivo partido cresceu ou diminuiu.
Como se constata no gráfico, o PMDB é o partido com mais prefeituras, seguido pelo PSDB e PSD.
Em
Belém reelegeu-se o prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB), em uma acirrada
disputa com o ex-prefeito e atual deputado federal Edmilson Rodrigues
(PSOL). Coutinho, que no início da eleição de primeiro turno era tido
por muitos como fora da disputa do segundo turno, opinião que sempre
discordei, pois é muito difícil um prefeito não ser um dos polos da
eleição, chegou na frente dos demais concorrentes já no primeiro e
venceu o segundo com uma margem de 4,66 pontos percentuais sobre o seu
adversário.
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