Foi publicada no Diário Oficial da União de hoje, 11 de setembro de 2017, a portaria nº 974/2017 da Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), do Ministério da Educação,
que autoriza o funcionamento de seis cursos da Universidade Federal do
Oeste do Pará (Ufopa) fora da sede: Administração, no campus de
Alenquer; Engenharia Civil, em Itaituba; Agronomia e Engenharia de Minas
em Juruti; e Ciências da Informação e Ciências Biológicas da
Conservação, em Oriximiná. Até esta quarta-feira, espera-se a publicação
da autorização dos cursos de Engenharia de Aquicultura, do campus de
Monte Alegre, e de Pedagogia, de Óbidos.
O pedido foi feito em
março de 2017 pela Procuradoria Educacional Institucional da Ufopa, após
um longo processo de reelaboração do projeto de criação de cursos
regulares nos municípios. “Nós tivemos, desde a criação da Universidade,
o comprometimento com a região de que ela seria multicampi”, comenta a
reitora Raimunda Monteiro. “Quando assumimos em 2014, havia no MEC um
projeto voltado para criação de cinco cursos por campi. A partir daí,
nós tivemos anos em que foram diminuindo os recursos para a Universidade
e os códigos de vaga para professores e técnicos já haviam sido
consumidos pelos cursos inicialmente ofertados na sede. Então, nós
tivemos que refazer o projeto, construindo e discutindo com os
municípios durante dois anos, mostrando que já não poderíamos levar
cinco cursos para cada um, e chegando ao entendimento de que levaríamos
um curso por município, sendo que Oriximiná e Juruti teriam dois”.
Dos oito cursos, apenas
Agronomia e Pedagogia já são ofertados na sede. Os demais são inéditos
na Universidade. “Isso significa que o candidato que queira fazer um
curso de Engenharia Civil em uma universidade pública, por exemplo, pode
ir para Itaituba, não precisa ir para Belém, Manaus ou outra capital
mais distante. Estamos ofertando cursos que ampliarão as possibilidades
de formação em nível superior na nossa região”, destaca.
“A Ufopa tem ocupado
importante lugar na interiorização do ensino superior, objetivando
formar profissionais em sintonia com suas necessidades e
potencialidades. Por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, tem
buscado consolidar sua presença na região Oeste do Pará e contribuir
para a construção de uma nova realidade para a Amazônia. A oferta dos
cursos se coaduna com esse objetivo”, afirma o procurador educacional,
Edson Almeida.
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