O
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu pela primeira vez
publicamente que pode concorrer ao cargo de presidente em 2018. Em
entrevista à revista Veja divulgada nesta quinta-feira, Meirelles
assumiu que é presidenciável e disse que o cenário é favorável a um
candidato reformista. O ministro, no entanto, ressaltou que as
"condições políticas e eleitorais" precisam ser analisadas e que uma
eleição majoritária no Brasil "não é uma questão tão simples".
Em nota divulgada após a publicação da entrevista, o ministro da Fazenda minimizou sua declaração e disse que não afirmou que é presidenciável. “Ao ser perguntando se ele tinha consciência de que era um presidenciável, o ministro disse que sim porque muitas pessoas o procuram e dizem que o apoiam ou que consideram que ele poderia concorrer", diz o texto.
Na entrevista à Veja, ao ser questionado se tinha consciência que é presidenciável, Meirelles respondeu:
"Sim, sou presidenciável. As pessoas falam comigo, me procuram, mas ninguém me cobra uma definição. No mundo político, por exemplo, dizem o seguinte: o senhor tem o meu apoio, estou torcendo para isso. Tenho por característica pessoal ser bem pé no chão. Dificilmente vou fazer alguma coisa baseado no entusiasmo. Tenho consciência de que o importante agora é fazer meu trabalho aqui no Ministério da Fazenda. Fazer um trabalho sério e entregar resultados. O futuro é outra coisa. Vamos aguardar".
De acordo com a legislação eleitoral, Meirelles tem até março para decidir se troca o governo pela candidatura. Ao longo desse ano, o ministro já negou inúmeras vezes que seja pré-candidato ao cargo. Na entrevista à revista Veja, o ministro mudou o tom, embora tenha ponderado que é preciso analisar as condições para ser candidato, mesmo se a economia melhorar.
"Na primeira vez que levantaram esse assunto, há alguns anos, eu disse que a Presidência era uma questão de oportunidade e destino. Olho com realismo as coisas. Eu acredito que o país vai, de fato, estar bem na situação econômica, mas existem condições políticas e condições eleitorais que precisam ser analisadas. Eleição majoritária no Brasil não é uma questão tão simples", afirmou.
O ministro flerta há anos com a ideia de ocupar um cargo no Palácio do Planalto. A possibilidade é levantada desde quando Meirelles ocupou a presidência do Banco Central, ainda no governo Lula. Ele afirmou à Veja que o ex-presidente “insistiu muito” para que ele fosse vice de Dilma Rousseff. Para 2018, cogitou-se a Presidência da República e até ser vice em uma possível chapa do apresentador Luciano Huck. O ministro é visto como um nome de credibilidade, que agrada o mercado.
Meirelles chegou a ser convidado oficialmente para ser pré-candidato pelo PSD no início de setembro, em um almoço com a bancada. À época, diante dos rumores de que havia aceitado o convite, recorreu ao Twitter para dizer que ficava honrado com as palavras dos parlamentares do partido, mas que estava focado na recuperação econômica. Foi taxativo: “não sou pré-candidato à Presidência da República”.
Nessa semana, nova confusão. Após rumores de que poderia integrar a chapa de Huck como vice-presidente, ele afirmou que o cargo era “até interessante”. Minutos depois voltou atrás e disse que se tratava de uma brincadeira e que acreditava que não teria interesse no posto.
Apesar das negativas, o ministro tem se aproximado de nichos importantes para o processo eleitoral de 2018. No mês passado, gravou um vídeo para integrantes da Assembleia de Deus em que pedia orações pela economia. E afirmou compartilhar “dos valores da lei de Deus e dos homens”.
Em nota divulgada após a publicação da entrevista, o ministro da Fazenda minimizou sua declaração e disse que não afirmou que é presidenciável. “Ao ser perguntando se ele tinha consciência de que era um presidenciável, o ministro disse que sim porque muitas pessoas o procuram e dizem que o apoiam ou que consideram que ele poderia concorrer", diz o texto.
Na entrevista à Veja, ao ser questionado se tinha consciência que é presidenciável, Meirelles respondeu:
"Sim, sou presidenciável. As pessoas falam comigo, me procuram, mas ninguém me cobra uma definição. No mundo político, por exemplo, dizem o seguinte: o senhor tem o meu apoio, estou torcendo para isso. Tenho por característica pessoal ser bem pé no chão. Dificilmente vou fazer alguma coisa baseado no entusiasmo. Tenho consciência de que o importante agora é fazer meu trabalho aqui no Ministério da Fazenda. Fazer um trabalho sério e entregar resultados. O futuro é outra coisa. Vamos aguardar".
De acordo com a legislação eleitoral, Meirelles tem até março para decidir se troca o governo pela candidatura. Ao longo desse ano, o ministro já negou inúmeras vezes que seja pré-candidato ao cargo. Na entrevista à revista Veja, o ministro mudou o tom, embora tenha ponderado que é preciso analisar as condições para ser candidato, mesmo se a economia melhorar.
"Na primeira vez que levantaram esse assunto, há alguns anos, eu disse que a Presidência era uma questão de oportunidade e destino. Olho com realismo as coisas. Eu acredito que o país vai, de fato, estar bem na situação econômica, mas existem condições políticas e condições eleitorais que precisam ser analisadas. Eleição majoritária no Brasil não é uma questão tão simples", afirmou.
O ministro flerta há anos com a ideia de ocupar um cargo no Palácio do Planalto. A possibilidade é levantada desde quando Meirelles ocupou a presidência do Banco Central, ainda no governo Lula. Ele afirmou à Veja que o ex-presidente “insistiu muito” para que ele fosse vice de Dilma Rousseff. Para 2018, cogitou-se a Presidência da República e até ser vice em uma possível chapa do apresentador Luciano Huck. O ministro é visto como um nome de credibilidade, que agrada o mercado.
Meirelles chegou a ser convidado oficialmente para ser pré-candidato pelo PSD no início de setembro, em um almoço com a bancada. À época, diante dos rumores de que havia aceitado o convite, recorreu ao Twitter para dizer que ficava honrado com as palavras dos parlamentares do partido, mas que estava focado na recuperação econômica. Foi taxativo: “não sou pré-candidato à Presidência da República”.
Nessa semana, nova confusão. Após rumores de que poderia integrar a chapa de Huck como vice-presidente, ele afirmou que o cargo era “até interessante”. Minutos depois voltou atrás e disse que se tratava de uma brincadeira e que acreditava que não teria interesse no posto.
Apesar das negativas, o ministro tem se aproximado de nichos importantes para o processo eleitoral de 2018. No mês passado, gravou um vídeo para integrantes da Assembleia de Deus em que pedia orações pela economia. E afirmou compartilhar “dos valores da lei de Deus e dos homens”.
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