A
imprensa começa a despachar ao distinto público as delações tomadas em
“segredo de justiça” dos executivos da Odebrecht e escolheu para estrear
as manchetes o atual ministro da Indústria, Comércio Exterior e
Serviços, Marcos Pereira (PRB-ES) que, segundo as delações de Marcelo
Odebrecht, Alexandrino Alencar e Fernando Cunha, ex-presidente e
ex-executivos da Odebrecht, teria recebido R$ 7 milhões do caixa 2 da
empresa para a campanha do PRB em 2014.
Segunda
as delações, Pereira teria recebido os R$ 7 milhões em espécie como
pagamento do apoio do PRB à campanha de reeleição de Dilma Rousseff.
Mas
não para no PRB o suposto pagamento da Odebrecht por compra de apoio
partidário à reeleição de Dilma Rousseff. Relatam os delatores que o
pagamento ao PRB teria feito parte de um pacote de R$ 30 milhões pagos,
além do PRB, ao PROS, ao PCdoB, ao PP e ao PDT.
Observa
o Estado de S. Paulo, que as delações dos três executivos foram tomadas
em separado, sem que um soubesse o depoimento do outro, e todos foram
coincidentes nos valores e recebedores.
Marcos
Pereira, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, é o
sexto ministro de Temer citado na Lava Jato. Como Temer afirmou que
afastará o ministro que virar réu, se as investigações mantiverem um
ritmo acelerado é muito provável que a Esplanada dos Ministérios receba
novos inquilinos em quase metade dos seus edifícios até o final de 2017.
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