O prefeito de Altamira, Domingos Juvenil, foi condenado a prisão |
Prefeito de Altamira e ex-presidente da
Alepa foi condenado nesta segunda. Ele, servidora e médica são acusados
de desvio de dinheiro público.
O prefeito de Altamira, Domingos Juvenil, foi condenado a cumprir pena de 3 anos de reclusão pelo crime de peculato, além de 75 dias de multa.
A decisão unânime foi anunciada nesta
segunda-feira (20), durante a Seção de Direito Penal do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (TJPA). Por meio de nota, a assessori ade
Juvenil informou que o prefeito não foi notificado da decisão.
O ex-presidente da Assembleia
Legislativa do Estado (Alepa), Domingos Juvenil, a servidora Paulina do
Socorro da Costa Nascimento e a médica Paula Roberta Ferreira Martins
foram acusados em outubro de 2011 em ação penal oferecida pelo
Ministério Público do Estado (MPPA) aos crimes de abandono de cargo
público e falsidade ideológica, pelo fato da médica receber salário da
casa legislativa sem trabalhar entre os anos de 2008 e 2011, pois
residia em São Paulo.
Pastor |
Durante a instrução processual o caso
foi dividido em dois processos. A servidora Paulina Nascimento foi
absolvida e a médica condenada no primeiro grau a dois anos e sete meses
de reclusão. Juvenil, por ter foro privilegiado a partir de 2013,
passou a responder o processo perante o Tribunal de Justiça.
Desvio de dinheiro público
Em 2007 Paula Roberta Ferreira Martins
foi contratada temporária da Alepa. Na data de 31 de janeiro de 2008 ela
solicitou licença para cursar especialização em São Paulo sem prejuízo
de suas remunerações na Alepa, o que foi autorizado por ato unilateral
do presidente da Alepa no dia 8 de fevereiro de 2008, sem prévia
aprovação da Mesa Diretora.
Em fevereiro do mesmo ano, Paula Martins começou a residência médica em São Paulo na especialidade oftalmologia.
Já em setembro de 2008 a médica foi
nomeada pelo Hemopa lotada no município de Castanhal. No dia 15 de
setembro de 2008 Domingos Juvenil solicitou a cessão da servidora Paula
do Hemopa para a Alepa com ônus para o Hemopa.“A servidora de fato
recebeu normalmente seus vencimentos da Alepa no período de 2008/2011,
inclusive de forma cumulada com a Hemopa, sem prestar qualquer serviço
no Estado do Pará, com sua frequência sendo atestada pela presidência da
casa legislativa”, afirmou o procurador de Justiça Nelson.
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