Doze índios venezuelanos da etnia Warao,que apresentaram sinais e sintomas de sarampo, em Belém, estão com a contaminação pela doença em investigação. Até o final da manhã de ontem (27), apenas uma morte havia sido confirmada por sarampo, a de uma criança de 4 meses de idade que faleceu no último sábado (25). O anúncio foi feito pela Prefeitura Municipal de Belém (PMB) após reunião entre órgãos dos poderes municipais e estaduais e Ministério Público. Desses refugiados investigados, seis já apresentaram sorologia positiva para a doença.
Porém, todos ainda seguem em investigação, pois ainda aguardam resultado do exame de biologia molecular. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), somente após esse segundo exame é possível afirmar, com certeza, a ocorrência da doença. Os casos das duas crianças venezuelanas que morreram também seguem sendo analisados através do mesmo exame: a criança de 7 meses que veio a óbito na sexta-feira (24) e que não teve sorologia positiva e a criança de 4 meses que faleceu no sábado (25) e que teve confirmação da doença pelo exame sorológico.
GRUPOS
Mesmo assim, o Prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho, afirma que o município tem prestado atendimento de saúde, educação e assistência à comunidade de indígenas venezuelanos que está em Belém. Segundo ele, não há motivo para ‘grandes alardes’. “Nós temos feito a vacinação de todos aqueles que chegam e no entorno das áreas aonde estão os indígenas”, afirmou. Atualmente, em Belém, estão 266 indígenas Warao, sendo 110 crianças, dividido sem grupos familiares, mas esse é um número flutuante, porque alguns voltam ao seu País de origem, e outros chegam, segundo a Sesma. Uma das decisões tomadas na reunião sobre a situação dos indígenas é a de que eles não podem mais ficar nas casas/cortiços mantidos por eles mesmos, no bairro da Campina, que estariam em condições de péssima higiene.
OS CASOS SUSPEITOS
(Cintia Magno/Diário do Pará)
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